em 07/10/2004
Título: CONAN - O BÁRBARO # 14 (Mythos Editora) - Revista mensal
Autores:
Tronos de Ébano... Macacos de Marfim (parte final): Roy Thomas (argumento) e John Watkiss (arte).
O Colosso Hirkaniano: Roy Thomas (argumento), John Buscema & Ernie Chua (arte).
Preço: R$ 4,40
Número de Páginas: 52
Data de lançamento: Março de 2003
Sinopses:
Tronos de Ébano... Macacos de Marfim (parte final) - Na cidade brituniana de Kelbaza, Conan reencontrou sua antiga companheira de aventuras, Isparana. A ladra zamboulana acabou como refém de um mago local conhecido como Karlk. Incumbido de uma missão para pagar o resgate de sua amiga, Conan partiu para o palácio real e é neste ponto que começa nossa história.
Invadindo a sala do trono para roubar o Colar do Poder, Conan é surpreendido pela princesa Thrine, logo depois pelo próprio mago Karlk e em seguida pelo rei Throll e sua guarda.
Conan e Karlk são mantidos prisioneiros, mas não por muito tempo, pois o mago tem algumas surpresas debaixo da manga (no sentido real da palavra).
Isparana aparece acompanhada de alguns macacos albinos e a comoção tem início no palácio.
Ao encontrar a zamboulana, o Cimério acaba enfrentando o mago Karlk, agora de posse do colar, mas não mais como um ser humano.
Ação, aventura, roubos e assassinatos são os condimentos desta intrigante trama do Cimério de Bronze.
O Colosso Hirkaniano - Depois de sua aterrorizante aventura no deserto, Conan finalmente retorna a Aghrapur e quase atropela o rei Yildiz no processo.
Incumbido de ser o guarda-costas do soberano turaniano, o Bárbaro passa por um árduo processo de aprendizagem, desde o arco e flecha ao combate montado.
Em suas folgas, ele mantém um ardente romance com a adúltera Amytis, amante de Narim-Bey, seu comandante.
Yildiz recebe um presente de seu filho, Yezdigerd, que está em campanha ao leste, na Hirkânia. Trata-se de uma estátua sem cabeça. Mas quando a cabeça chega, as coisas esquentam... a estátua ganha vida e Conan faz bom uso de seu treinamento.
Depois de salvar a vida de Yildiz, ele não recebe os esperados carinhos de Amytis, mas apenas mais uma missão de Narim-Bey.
Comentários: Edição impar da Mythos que, além da qualidade interna, apresenta um novo layout de Capa. Capa, aliás, muito bem ilustrada pelo João Silveira que, apesar de ainda não ter definido seu estilo, se esforça na qualidade de seus trabalhos.
A primeira história, que é uma continuação da edição anterior, mostra a conclusão da boa adaptação de Thomas/Watkiss, mas não introduz nenhuma novidade ou informação relevante.
Já a segunda, que faz parte dos clássicos de Conan, vem acompanhada de uma excelente introdução de Roy Thomas, onde ele explica os processos que levaram à elaboração da história, assim como minúcias sobre o alistamento militar de Conan em Turan.
Os destaques vão para a entrevista com Kurt Busiek (novo argumentista de Conan) e para a já aclamada seção de cartas, A Taverna Hiboriana, que é uma fonte de informações para os conanmaníacos.
Aliás, a revista Conan, o Bárbaro, desde sua estréia, vem apresentando textos e cartas bastante elucidativas e interessantes. Uma aula de respeito aos leitores.
Atenção especial merece a terceira capa da edição, que traz arte do lendário Earl Norem. Artista que já ilustrou uma centena de capas do Conan.