Resenhas: Conan, O B�rbaro # 31

por Osvaldo Magalhães
em 26/11/2004

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Título: CONAN, O BÁRBARO # 31 (Mythos Editora) – Revista mensal

Autores
: Os Espelhos de Tuzun Thune – Roy Thomas (argumento), Mike Docherty & E. R. Cruz (arte); Dragões da Aurora dos Tempos – Roy Thomas (argumento), Mike Docherty & E. R. Cruz (arte). Deuses em Conflito – Roy Thomas (argumento), John Buscema & Tom Palmer (arte);

Preço: R$ 5,70

Número de Páginas
: 60

Data de Lançamento: Setembro de 2004

Sinopse
: Os Espelhos de Tuzun Thune – Conan e Sonja cavalgam pelas estepes turanianas no encalço de um mago picto. Quando o alcançam, em uma caverna, deparam-se que os antiqüíssimos espelhos de Tuzun Thune, que têm o poder de mostrar o passado e o futuro e de transportar as pessoas através do espaço e do tempo. Dragões da Aurora dos Tempos – A mais notória dupla da Era Hiboriana surge por magia em pleno Período Jurássico numa selva povoada por dinossauros famélicos. À beira de uma morte horrenda são salvos pela mágica arrebatadora dos espelhos de Tuzun Thune, que os conduzem às portas da Cidade das Maravilhas, a Valúsia do Rei Kull Deuses em Conflito – A Sombra Negra está agora do tamanho de um leviatã e ameaça a cidade de Ronnoco. Em desespero, Conan devolve à vida o inimigo ancestral da entidade, o Escorpião de Cristal, e as duas criaturas se neutralizam. Nesse meio tempo, o plano de Belzamo só teve sucesso ao unir suas duas cidades irmãs contra ele mesmo. Yvonna consegue uma trégua, e Conan, já entediado com a paz estabelecida, parte rumo ao oeste com Tara e Yusef, agora jovens amantes.

Positivo/Negativo
: Uma edição de doses duplas! Por quê? Porque a capa de Doug Beekman, um dos monstros sagrados da ilustração mundial, é destaque pela segunda vez no país, já que ilustrou, há nove anos, a capa de A Espada Selvagem de Conan (ESC) # 132. Por sinal, essa mesma arte foi publicada originalmente em setembro de 1994, como capa da edição especial de aniversário da The Savage Sword of Conan # 225 (a ESC na terra do Tio Sam). A outra dose dupla diz respeito ao retorno de Sonja (já que Conan e Sonja são uma dupla). Embora o leitor seja pego de surpresa ao ver, logo no início da história, o Gigante Cimério e a Guerreira de Fogo cavalgando lado a lado, tudo é explicado na sinopse introdutória da edição, que é mais ou menos assim: Logo após o reencontro com Fafnir e a morte de Atalis, Conan e seus homens atacam um reide transportando ouro, o que leva a um reencontro com Sonja - e um segundo encontro com o feiticeiro da era pré-cataclismica, Rotath da Lemúria, agora fundido a um gigantesco verme dourado - e mesmo um confronto através do tempo com seu antecedente tribal (e talvez ancestral), Rei Kull da Atlântida e da Valúsia. É logo após esses eventos, mostrados em Os Guerreiros do Tempo, na antiga revista Graphic Marvel # 15, de janeiro de 1993, que chegamos à aventura desta edição, que é focada nos poderes dos Espelhos de Tuzun Thune, objetos mágicos que remontam à obscura época do rei Kull. A primeira vez que tomamos conhecimento desses espelhos foi em A Espada Selvagem de Conan # 21, de julho de 1986, em uma história de Kull, onde o monarca, durante um tempo em que as coisas ficaram enfadonhas em seu reino, começou a visitar a Casa dos Mil Espelhos, no Lago das Visões. As tarefas do Estado começaram a ser negligenciadas. O povo passou a reclamar. E o Rei Kull vivia olhando para os espelhos do velho mago Tuzun Thune. Por fim, o monarca estava prestes a se fundir com um reflexo... quando Brule, seu fiel lanceiro, estilhaçou o espelho com sua espada ainda suja com o sangue do feiticeiro. Tudo não passava de um plano do Barão Kaanub, um frustrado aspirante ao trono de Valúsia. No fim, Kull livrou-se da maldição dos espelhos e reassumiu as tarefas do governo. Essa aventura foi assinada por Roy Thomas, com a belíssima arte de Mike Ploog. O próprio Conan já esteve frente a frente com um desses espelhos místicos, como visto em Conan, o Bárbaro # 5, em julho de 2002.

Classificação
: 4 – Osvaldo Magalhães, Cronista do Portal Crônicas da Ciméria
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