Resenhas: Conan, O B�rbaro # 30

por Osvaldo Magalhães
em 01/11/2004

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Título: CONAN, O BÁRBARO # 30 (Mythos Editora) - Revista mensal

Autores: Os Irmãos da Lâmina - Roy Thomas (argumento), John Buscema & Frank Springer (arte); A Oráculo de Ophir - Roy Thomas (argumento), John Buscema & Tom Palmer (arte); A Morte Tem Quatro Dedos - Roy Thomas (argumento), Mike Docherty & E. R. Cruz (arte).

Preço: R$ 5,70

Número de Páginas: 60

Data de Lançamento: Agosto de 2004

Sinopse: Os Irmãos da Lâmina - A Companhia Escarlate encontra a cidade-estado ophiriana de Ronnoco engajada em uma dura disputa comercial com outras duas cidades, Carnolla e Pérgona. Seu soberano, Belzamo, ordena que os mercenários raptem Yvonna, filha do governante de Pérgona, para forçá-lo a uma aliança contra Carnolla. Yvonna é protegida por três armas humanas conhecidas como Irmãos da Lâmina, mas Conan e Tara os superam e capturam a donzela.

O Altar e o Deus-Escorpião - Enquanto Yvonna discute com o capitão Murilo, Belzamo envia Conan, Tara e um jovem soldado chamado Yusef para consultar um oráculo. O cimério fica meio amedrontado quando tem que enfrentar uma cópia de si mesmo quando sai da caverna do oráculo. O resultado dessa disputa não pode ser previsto. Enquanto isso, a Sombra Negra continua a avançar.

A Morte Tem Quatro Dedos - Conan versus Fafnir. O que pode resultar desse duelo? Seria a morte, não fosse a ganância por poder de Atalis, o usurpador do trono de Yaralet. Conan é dominado pela mão demoníaca de Fafnir, a Mão de Nergal, e é jogado, junto com seus companheiros, em uma masmorra. Uma garota que acompanhava a comitiva de Conan é levada por Atalis para seus aposentos, mas de lá ela consegue escapar carregando o Coração de Tammuz, no instante mesmo em que Conan e seus amigos fogem da masmorra, derrubando a porta danificada. Quem é mais forte, o coração ou a mão? Parece que é o coração, pois o de Tammuz é o único amuleto capaz de sobrepujar a terrível Mão de Nergal, que foi enxertada no lugar do braço esquerdo de Fafnir, fazendo com que o vanir recupere sua sanidade. No fim, o próprio Atalis desejaria ter uma mão, mesmo que fosse uma demoníaca.

Comentários: Michael Kaluta é o artista da capa, que também não é inédita, pois já apareceu por aqui, embora com cores mais suaves, na edição # 4 da extinta revista Conan Saga, em novembro de 1993. Talvez seja coincidência, talvez não, mas assim como podemos ver um Conan de frente para outro, também podemos ver quase que uma duplicidade no preço da revista, que se elevou de R$ 4,40 para R$ 5,70, com um aumento de R$ 1,30, ou seja, um terço do valor anterior. Em contrapartida, numa tentativa, mesmo que canhestra, de compensar o ônus inevitável, a editora aumentou o número de páginas de 52 para 60, disponibilizando, assim, mais quadrinhos para os insaciáveis guerreiros que acompanham as aventuras de Conan.

As duas primeiras e clássicas histórias continuam na esteira da saga O Escorpião e a Sombra, enquanto a última traz o retorno de Fafnir, o vanir, o companheiro de Conan na saga do Cerco de Makkalet (Conan, o Bárbaro - CB - # 1 - Mythos). Aqui cabe um comentário auspicioso: Roy Thomas, ao que parece, simplesmente suprimiu informações (ou não quis mesmo usá-las) no reencontro de Conan e Fafnir. Afinal, na cronologia de Conan, que o próprio Thomas compilou, há o primeiro reencontro de Conan e Fafnir (em CB 19, da Abril Jovem), onde o vanir ganha um braço demoníaco, presente de um bruxa (mera coincidência, não?). Essa história é de Michael Fleischer e é o início de uma série de aventuras da dupla de bárbaros, até que o vanir morre e reaparece, e morre novamente. Na história desta edição, o vanir está furioso com Conan por tê-lo abandonado para morrer no mar. Ou seja, os dois não se viam desde o Cerco de Makalet.

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