A Taverna

(por Robert E. Howard)



Lá está, próxima a uma floresta sombria e ocupada por lobos,
Uma taverna, como uma coisa monstruosa e taciturna.
Ao redor de suas paredes sombrias, nenhum pássaro canta.
Freqüentemente um viajante solitário, quando a lua está vermelha como sangue,
Desce de seu cavalo, em busca de sono e refeição.
Seus passos desaparecem lá dentro e não são mais ouvidos;
Ele não sai pela frente, mas pela porta secreta.

Carregando um pacote medonho, sombras se movem furtivamente.
De dia, sob árvores cujas silenciosas folhas verdes cintilam,
A taverna se esconde, odiando o dia e a luz.
Um vampiro sorrateiro, terrível e magro,
Às vezes, por trás de suas janelas, pode ser visto.
Vagos rostos leprosos, desvairados e brancos de fungo,
Que espionam, se movem e até parecem escutar.


Tradução: Fernando Neeser de Aragão.





A Seguir: Jane Williams (iniciando minha trilogia de Terence Vulmea).




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