em 07/10/2004
Particularmente, não assisti nenhum dos dois filmes do Cimério, quando foram lançados no cinema. Quando assisti Conan, o Bárbaro, pela primeira vez, foi na TV. Não foi exatamente meu primeiro contato com Conan, já que tinha visto algumas histórias dele nas revistas de linha da época. Mas, que filme espetacular foi aquele! Ação, aventura, barbarismo, magia e sedução suficientes para prenderem a atenção dos telespectadores durante todo o filme, e ainda fazê-los comentar por várias semanas o ocorrido. Eu tinha, na época, 10 anos. Isso foi em 1985, mas até hoje me recordo a sensação que tive ao assistir Conan, o Bárbaro: deslumbramento. No ano seguinte foi a vez de Conan, o Destruidor, que na minha opinião não foi lá grandes coisas. Não senti o mesmo entusiasmo, nem a mesma expectativa que senti ao ver o primeiro filme. Senti falta daqueles cenários maravilhosos e daquele clima lúgubre do filme de John Millius. Hoje eu tenho os dois filmes gravados em VHS, e sempre que os assisto me impressiono com a diferença entre eles. Agora, vivemos a expectativa do terceiro filme - que até o momento se chama Rei Conan: A Coroa de Ferro -, mas que ainda não saiu, efetivamente, do papel. Ao que tudo indica, o terceiro filme tem tudo para ser como o primeiro, afinal tem John Millius na direção e os mais talentosos produtores da atualidade: os irmãos Larry e Andy Wachowski, de Matrix. Conan, o Bárbaro, contou a origem de Conan; Conan, o Destruidor, sua época de ladrão e mercenário; já Rei Conan, mostrará sua ascensão ao trono da Aquilônia e sua luta para mantê-lo. É, o terceiro filme tem tudo para nos agradar e, quem sabe, trazer a popularidade do Cimério de volta ao que era antes. Cabe lembrar, ainda, que além dos dois filmes, Conan teve, também, uma série para a TV e um desenho animado.