(por Robert E. Howard)
Introdução:
Mas a coroa do rei
Conan ainda repousa sem sossego em sua cabeça, pois quatro homens conspiram
secretamente contra ele – o sangue azul Dion, o Comandante Gromel da Legião Negra, o ambicioso Volmana, e o menestrel Rinaldo. Eles secretamente trouxeram
de volta o Conde Ascalante, para servir de ponta de lança na tentativa deles de
derrubar o usurpador. Ascalante trouxe consigo um escravo stígio recém-comprado
– ninguém menos do que o arquimago Thoth-Amon, que está preso a ele por uma
espécie de chantagem. Entretanto, quando o estúpido Dion permite que Thoth
recupere seu poderoso Anel da Serpente, o stígio o mata e envia um
demônio-macaco para matar Ascalante “e todos com ele”. A última categoria
inclui Conan, já que Ascalante, os outros conspiradores, e uma força armada
estão atacando o rei em sua cama. Entretanto, em um sonho que não era um sonho,
Conan se encontrou com o antigo feiticeiro Epimetreus, que inscreveu um símbolo
mágico da fênix em sua espada – e após o demônio-macaco matar Ascalante e os
rebeldes que o bárbaro ainda não eliminou, o Cimério mata o monstro com sua
espada encantada.
(A Fênix na Espada/ http://cronicasdacimeria.blogspot.com.br/2009/06/fenix-na-espada.html)
A história
começa com a conclusão de uma batalha em que o Rei Conan da Aquilônia foi derrotado
pelos exércitos de Koth e de Ophir. Amalrus, o rei de Ophir, enviou mensagem a
Conan informando que Strabonus, rei de Koth, está devastando seus domínios, e pedindo
que Conan o ajude. Conan marchou com cinco mil cavaleiros, sem arqueiros nem
infantaria, e nas planícies de Ophir é confrontado por Strabonus com quinze mil
homens, cavaleiros, arqueiros e fundeiros auxiliados por um exército ophiriano
de mais quinze mil homens. O pequeno exército de Conan foi crivado de flechas e
desbaratado.
O próprio Conan,
único sobrevivente, é capturado por Strabonus, ou melhor, por seu mago,
Tsotha-lanti, um ser antigo, maligno e misterioso que é o verdadeiro poder em Koth. Tsotha arranha
Conan com uma agulha mergulhada em um veneno extraído do lótus púrpura, que induz
à paralisia muscular. Conan é carregado até Khorshemish, a capital de Strabonus,
onde tentam persuadi-lo a abdicar em favor do príncipe Arpello, um nobre aquiloniano
em conluio secreto com Strabonus. Ele se recusa, praguejando, e é levado para
um túnel subterrâneo embaixo da cidadela de Tsotha, acorrentado à parede e
abandonado ao seu próprio destino.
Uma tocha
acesa no alto joga um meio-círculo de luz sobre Conan, e logo uma gigantesca
serpente, de 24 metros
de comprimento, desliza da escuridão, paira sobre Conan e uma gota de veneno
cai sobre sua coxa nua, formando uma cicatriz permanente. Neste momento,
entretanto, um enorme negro entra, diz que Conan, quando era pirata nas costas
de Kush, matou seu irmão. Ele se prepara para decapitar Conan, mas a serpente
sai da escuridão novamente e o enlaça. As chaves caem aos pés de Conan e ele se
liberta. E tenta escapar, mas um eunuco tranca a porta por fora, embora Conan o
golpeie através das grades.
Depois
encontra um mago rival aprisionado, e o liberta; e o mago, de nome Pelias, conjura
um enorme dragão, sobre o qual Conan voa de volta à Aquilônia, reúne um
exército e derrota os kothianos.
Tradução: Cláudio S. Carina.
Introdução: Fernando Neeser de Aragão.
Fonte: Conan O Cimério, Vol. 2, Ed. Conrad (pág. 239).
A Seguir: A Hora do Dragão (sinopse) – por Robert E. Howard.