(por Robert E. Howard)
Apóie-se em sua espada, lorde de
barba ruiva, e veja suas vítimas rastejarem;
Sob seus pés, eles batem
fracamente no pó com suas mãos moribundas.
As fumaças vermelhas rolam da
chaminé dos servos e do despedaçado salão do chefe da tribo.
Mas há fogueiras na urze, e um
afiar de famintos ferros em brasa.
As proas negras avultam como
nuvens do destino, ao longo de cada porto destruído;
Os monges jazem imóveis na colina
da urze, entre as pedras caídas.
Você se ergue sobre a terra como
um deus; nossas virgens uivam pela sua diversão?
Mas as aves esperam na urze, para
arrancarem a carne de seus ossos.
Nuvens e fumaça para um povo
destruído, um chicote para as costas curvadas?
Assim, você rugiu quando sua
espada escarlate manchou a lua no alto,
Mas o mar se quebra e o mundo
estremece para a destruição alada da batalha,
E a Morte brame da urze, para lhe
pregar no céu.
Tradução: Fernando Neeser de Aragão.