RPG: Caçadores de Recompensa - Aventuras na Era Hiboriana Parte 4 - Assassinos Katari - 10/10/2004 - 24/10/2004

por Alessandro Nunes
em 25/09/2004

Campanha de RPG utilizando o sistema Dungeons & Dragons - D&D 3ª Edição - com a participação de Alessandro Nunes (Ossian), Alexandre Falck (Mitigas), Roberto Katsutoshi (Garus) e Dionísio Alcântara (Ardalyus / Milus).

Parte 4 - Assassinos Katari - 10/10/2004 - 24/10/2004
por Alessandro Nunes
em 17/11/2004

Jahir é um próspero mercador de jóias, fato que é notado ao se observar sua mansão e seus bens. Alojados nesta luxuosa construção, os aventureiros dispuseram de tempo suficiente para descansar e conversar sobre suas últimas aventuras. Mitigas resolve então mostrar a gema vermelha que conseguiu arrancar do demônio ao qual, enquanto escravo, fora oferecido como oferenda.

Ao examinar minuciosamente a gema, Jahir se espanta ao não identificá-la. Rígida com um diamante, vermelha como um rubi. Diz que poderá encontrar compradores para a gema, se assim o grupo desejar. Milus procura então a outra gema que conseguira, mas não a encontra, praguejando aos deuses por ter sido roubado enquanto inscosciente.

Não demora para o mercador fazer uma proposta aos salvadores dos seus filhos: convida-os a fazer parte de suas expedições. E logo explica o que pretende fazer a seguir. Um de seus compradores em Khitai espera por uma jóia, esta que deve ser obtida em Kuthchemes.

A expedição se prepara, e Jahir financia montarias e provisões. Os aventureiros aproveitam o tempo na cidade para comprar armas e equipamento. Logo partem para o sudeste, em direção às ruinas da cidade abandonada.

A alguns dias de viagem, o grupo seguem sem problemas pela rota programada. Garus percebe então um estranho tecido semi-enterrado, mas antes que pudesse observá-lo melhor é surpreendido por um grupo de salteadores do derserto, que emergem das areias onde espreitavam e lançam-se sobre os viajantes brandido lâminas curvas.

O combate se resolve com a vitória dos viajantes, mas não sem perdas: Stahir fora gravemente ferido. Enquanto alguns cuidam do empregador, outros eximinam os assaltantes, e logo descobrem se tratar não de bandoleiros, mas de um grupo de Assassinos Katari, que, segundo Ossian, são guerreiros de uma seita à deusa Katar, de Vendhya, que veneram a morte. Todos carregavam consigo um amuleto de prata com a imagem da deusa, uma mulher com seis braços.

A viagem se prolonga por mais algumas semanas até que o grupo alcansasse as ruínas de Kutchemes, seu destino inicial, em meio ao deserto. Logo tratam de acampar e preparar uma fogueira, planejando explorar o lugar ao amanhecer. É então que o grupo que a gema que vieram buscar não lhes seriam entregue. Stahir conta-lhes a verdade: a gema encontra-se
enterrada em algum dos templos da cidade em ruínas, e eles que teriam que explorá-lo de modo a encontrar a jóia.

Mitigas montava guarda enquanto os outros dormiam. Sono que não durou muito, pois logo o guerreiro começou a ter visões de vultos e sombras se movendo entre as ruínas. Acordou Ossian para que se preparassem para alguma surpresa, mas foi Garus que primeiro fora atingido. O ex-soldado ophiriano começou a ser arratado pelo deserto por uma mão esquelética e ressecada que surgiu do chão arenoso. Ossian e Mitigas correram atrás do colega que despertava sem entender direito o que se passava. Agarraram o corpo de Garus e opondo-se à força do desconhecido monstro, conseguiram salvar companheiro de destino incerto.

Foi então que a criatura se revelou. Com pouco mais de um metro e meio de altura, pele ressecada e ossos à mostra, como se ja houvesse visitado o Arallu e retornado. Os guerreoros a enfrentam, e descobrem se tratar de algo que pode ser morto. Mas ao derrotar a criatura, mais delas se aproximaram e também foram derrotadas, mas não sem deixar marcas.

Com o grupo abatido pelos ferimentos obtidos neste último embate, Jahir oferece aos guerreiros um unguento, substância pastosa que ajudaria a cicatrizar suas feridas. Todos resolvem então dormir sobre as pedras, e evitar que o último evento se repetisse. Pela manhã os abatidos descobrem que seus ferimentos milagrosamente se fecharam, provavelmente devido à ação misteriosa da substância que utilizaram.

Fim da Parte 4

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