em 07/10/2004
Título: Conan o Bárbaro # 1
Editora: Mythos
Títulos: O Cão Negro da Vingança/O Monstro dos Monolitos
Preço: R$ 3,90
Data de lançamento: 28 de fevereiro de 2002
O Cão Negro da Vingança, de Thomas, Smith e Adkins
Após a primeira batalha em Makkalet, Conan se junta aos turanianos para lamber as feridas nos navios; em um deles, descobre Fafnir, ferido e sem um braço, conseqüência de uma flecha flamejante que o atingira e da sujeira do mar, quando o vanir nele caíra. Pouco depois, o bárbaro da Ciméria acaba sendo escalado em uma missão de resgate dentro dos muros da cidade sitiada. Conan e seu grupo adentram o Templo de Tarim, onde um horror sem nome espreita na escuridão. Sem saber, Conan conhece Melissandra (a rainha local), que se diz chamar Caissa, uma empregada do templo. Para malogro seu, o bárbaro também esbarra na figura sinistra de Kharam-Akkad. O gigante cimério tenta acabar com o mago, mas não consegue e acaba fugindo por um corredor. Perdido, ele cai em uma armadilha e, só então, descobre o que é a criatura chamada Cão Negro, ao enfrentá-la para salvar a própria vida, em meio à escuridão de um dos túneis sob o templo. O cimério sobrevive e consegue chegar ao seu navio, próximo ao cais de Makkalet. Lá, ele descobre que Fafnir havia sido atirado ao mar, por ordem de um dos tenentes de Yezdigerd. Enfurecido, Conan mata o soldado e deixa uma cicatriz no rosto do príncipe Yezdigerd - o que os tornam inimigos eternos -, pulando em seguida para o mar, fugindo em direção à cidade.
O Monstro dos Monolitos, de Thomas, Smith, Adkins e Cia
Ao fugir do navio turaniano, Conan é atingido por uma flecha. Ferido, ele bóia até o cais de Makkalet, onde quase é linchado até a morte por alguns operários. A intervenção de um soldado acaba salvando o cimério. Conan é levado à presença dos soberanos de Makkalet e descobre que a garota chamada Caissa, que ele conhecera no templo, é na verdade Melissandra, a rainha de Makkalet. Como desertara do exército turaniano, o bárbaro passa então a trabalhar para Makkalet, sendo incumbido de levar uma mensagem de socorro a uma cidade próxima. Junto com outros três makkaletanos, ele parte por terra e rompe o cerco turaniano. Ao pararem próximos a dois estranhos monólitos, os soldados traem Conan e o amarram a um altar, onde será sacrificado a um deus sombrio. Como Conan não gosta muito de esperar a morte estando indefeso, ele logo se liberta e dá o troco, usando de muita perspicácia. Depois, vitorioso, ele parte (meio a contragosto) para terminar sua missão.
Comentário: Gostaria de fazer apenas um comentário sobre a situação caótica pela qual Conan vem passando. Ao ser cancelada, a Espada Selvagem de Conan mostrava a fase clássica de Conan, ou seja, suas primeiras histórias, que foram desenhadas pelo inglês Barry Smith.
Conan estaria fadado ao esquecimento não fosse a intervenção precisa da Mythos Editora, que assumiu a difícil missão de continuar a publicar as histórias de Conan. Passou-se então à fase de caça ao tesouro, pois a editora não possuía praticamente nada a respeito de Conan. O primeiro passo foi conseguir as histórias restantes da fase clássica de Conan (duas das quais acabamos de ler); o segundo, cumprir o prazo para publicação da nova revista (que deveria ter sido publicada em janeiro e não em fevereiro, mas tudo bem). Então, tudo pronto, a revista vai às bancas, magnífica e deslumbrante! Muito boa, para uma edição de estréia. Embora com alguns erros gramaticais (com certeza, obra de algum letrista desatento). Mas isso não furtou o louvor dessa nova revista, que veio para aliviar os ânimos dos conanmaníacos... Como a água, para o sedento no deserto.
Ver seu personagem favorito deixar de estar nas bancas todos os meses é terrível, ainda mais quando as histórias ficam pela metade. Creio que teria sido mais decente, por parte da editora Abril Jovem, publicar a última edição da ESC com 100 páginas (ou coisa assim) para fechar a atual saga. Mas, graças à Editora Mythos, os fãs ainda poderão conhecer toda a magnífica Saga de Makkalet.
É... Tudo isso foi como tomar um forte veneno, sem saber que o médico já vinha com o antídoto... Muito obrigado aos editores da Mythos!