em 07/10/2004
Conan - o Bárbaro # 3
Editora: Mythos
Títulos: Os Espelhos de Kharam-Akkad/O Rei da Montanha
Preço: R$ 3,90
Data de lançamento: Maio de 2002
Sinopses:
Os Espelhos de Kharam-Akkad, por Roy Thomas & John Buscema
Após a malfadada aventura com Sonja, a Guerreira , Conan - o Cimério - é preso pela guarda real de Makkalet, a mando de Kharam-Akkad - o mago local. Levado à presença do mago, o Bárbaro é obrigado a enfrentar a morte, advinda dos espelhos malignos de Kharam.
O mago havia mandado prender o Cimério porque sempre via Conan como o autor de sua morte, de acordo com a visão de um espelho mágico. No entanto, a profecia que Kharam sempre quis evitar acaba por se concretizar, quando ele morre empalado na espada selvagem de Conan.
Enquanto isso, as tropas do príncipe Yezdigerd se preparam para tomar de vez a debilitada Makkalet...
O Rei da Montanha, de Larry Hama & Doug Wheatley
Perseguido por lobos famintos nas montanhas ao norte de Vendhya, Conan acaba libertando um gigante do gelo de sua gélida prisão. O tal gigante, que se diz chamar Hanar, estava em uma missão de busca quando ficou preso no gelo; usando de meios bastante persuasivos, ele convence Conan a ajudá-lo na busca por sua amada, a princesa Ilse.
Ambos seguem até o Topo do Mundo, uma montanha habitada pelos antiqüíssimos Yetis; e lá Hanar encontra seu destino, ao ser empalado por uma barra de ferro, às portas de uma fortaleza. Embora imortal, o gigante não consegue se libertar e Conan, para cumprir sua palavra, invade a fortaleza para libertar a princesa cativa, mas acaba descobrindo que até mesmo os gigantes de gelo são mesquinhos e vingativos, pois a princesa Ilse abandona seu amado Hanar. No entanto, seu destino não é menos drástico. No fim, apenas um cimério sobrevive, assim como os lobos da neve...
Comentário:
A Saga de Makkalet, que vinha sendo desenhada por Barry Smith, ganha novo ânimo sob o lápis mágico de John Buscema. Começa aí uma era de ouro para o Gigante de Bronze que, sob a tutela de Thomas e Buscema, conheceu os mais áureos apogeus da fama, do talento e da qualidade.
A revista está cada vez melhor, principalmente com o advento da seção de cartas, intitulada 'A Taverna Hiboriana', reforçando o padrão de qualidade e atenção ao leitor, que a Editora Mythos vem dispensando e firmando.
Um destaque merecido deve ser dado às capas do excelente desenhista brasileiro Alexandre Jubran, que vem nos prestigiando todos os meses com seu refinamento e talento.
Outro destaque da edição é a volta das histórias inéditas. A aventura 'O Rei da Montanha', apesar de simplória, não é das piores que já vimos. Bem ao estilo do argumentista Larry Hama, cujos textos são rápidos, mas de um conteúdo lógico, mais presos ao sentido da Era Hiboriana.
