em 07/10/2004
Título: CONAN, O BÁRBARO # 28 (Mythos Editora) - Revista mensal
Autores: O Mastim Negro da Morte - Roy Thomas (argumento), Mike Docherty & E. R. Cruz (arte); A Maldição do Feiticeiro - Parte Final: Homem Nascido dos Demônios - Roy Thomas (argumento), John Buscema & Dick Giordano (arte); A Jornada Para Shondakar - Roy Thomas (texto) & Pablo Marcos (arte).
Preço: R$ 4,40
Número de Páginas: 52
Data de Lançamento: junho de 2004
Sinopse: O Mastim Negro da Morte - A força da recordação: Conan relembra um dos mais terríveis acontecimentos de sua juventude, quando se deparou pela primeira vez com Grimm, o atual comandante das tropas turanianas que avançam pelas estepes dos kozakis.
O jovem cimério está em uma missão urgente, no fito de avisar dois conterrâneos sobre uma incursão picta pelas florestas da Ciméria.
No caminho, ele esbarra em um moribundo retalhado (um dos homens a quem ele procurava) e dois viajantes Hakar e Glorana, de outra tribo ciméria.
O trio chega à cabana de Svenno, o tio da moça e um dos que Conan procurava. Todavia, Svenno é vítima de um drama do passado, uma lembrança que o atormenta há anos e que agora se materializa na forma de um vingador demoníaco que o espreita na escuridão; e Conan acaba envolvido com esses terríveis acontecimentos.
Homem Nascido dos Demônios - Conan chega a Alkarion, capital da província de Phalkar, levando um presente ao rei-fantoche Unos.
Após várias intrigas, Unos e Samandra se aliam para exterminar Belthamquar e Thalkalides.
Conan e Stefanya seguem para Ravengard, a fim de recuperar o corpo do mago Zoqquanor e são alcançados por Unos que, em sua jactância, confessa ter matado Samandra (ou Lupalina).
Conan, furioso, mata Unos.
Stefanya é libertada de seu vínculo com Zoqquanor, e agora tem sua ascendência ao trono garantida.
Porém, Conan recusa de forma cortês o convite de ser seu consorte.
A Jornada Para Shondakar - Poema ilustrado que mostra Conan salvando uma donzela de uma raça de homens-falcões e enfrentando outra de homens-leopardos.
Comentários: João Silveira está de volta às capas de Conan - o Bárbaro, trazendo consigo seu estilo violento e mais adequado ao mote hiboriano.
O índice comentado dá lugar ao índice 'desculpável', onde o editor da revista explica os motivos da tão famigerada distribuição setorizada, que vem causando furor em todo o Brasil (ao menos entre os fãs de Conan).
Na sequência temos a Fonte Hiboriana, onde Roy Thomas (sempre ele, claro), nos conta como foi feita a adaptação do conto O Mastim Negro da Morte (que dá título à primeira história). Sem dúvida um lúdico e empírico momento.
Daí partimos para a aventura em si, onde vemos um Conan jovem e audacioso enfrentar pictos e homens deformados e sair ileso com uma bela garota.
Mais adaptado ao estilo de Docherty, E. R. Cruz conseguiu impor um pouco mais do seu próprio e deslumbrante estilo, conferindo às cenas uma dramatização ímpar. E uma das sequências mais instigantes é a que Conan estripa seu adversário com os chifres de seu elmo (página 16, 1º quadro).
Pulamos para o glossário A Era Hiboriana de A a Z, desta vez com destaque para Aquilônia e Argos; e damos uma olhada no Mapa Hiboriano, para então cairmos em pleno palácio real, na cidade de Alkarion.
Na sequência final de A Maldição do Feiticeiro, acompanhamos Conan às fronteiras da morte nesta clássica aventura dos tempos dourados da Era Hiboriana.
O fim da saga foi como deveria ter sido; mas um ponto de interrogação se instalou na aventura desde seu início. Afinal, para que serviu o feiticeiro Zoqquanor, em toda esta história, a não ser para ser carregado?
Para encerrar, o poema ilustrado de Thomas e Marcos, que não acrescenta e nem subtrai à edição, a não ser, talvez, pelas delineadas curvas da donzela em jogo.
Nota: 4 - Osvaldo Magalhães