Resenhas: Conan - o B�rbaro # 22

por Osvaldo Magalhães
em 07/10/2004

Título: CONAN, O BÁRBARO # 22 (Mythos Editora) – Revista mensal

Autores: Os Senhores do Lótus – Roy Thomas (argumento), Mike Docherty & Ricardo Villagran (arte); A Torre de Sangue – Roy Thomas (argumento), John Buscema & Ernie Chua (arte);

Preço: R$ 4,40

Número de Páginas: 52

Data de Lançamento: Novembro de 2003

Sinopse: Os Senhores do Lótus – Em Shadizar, Conan resolve buscar informações sobre guerras em uma taverna, deixando seu exército de mercenários acampado próximo à cidade.

Ele reencontra um antigo conhecido, conhece uma garota de taverna e se envolve com o Senhor do Lótus, Yatha.

A garota da taverna morre – em parte devido à sua dependência de lótus – e Conan resolve fazer com que o responsável pague caro.

As conseqüências são avassaladoras.

A Torre de Sangue – Fugindo pelos desertos de Zamora com um bando de caçadores de recompensa hirkanianos no encalço, Conan e Sonja se escondem em um vale oculto habitado apenas por dois irmãos feiticeiros: Morophla e Uathacht.

Horrores indizíveis aguardam a dupla na Torre de Sangue.

 

Positivo/Negativo: Embora não traga nenhuma história inédita, já que Os Senhores do Lótus já foi apresentada na extinta Conan – o Bárbaro, edição 46, da Abril Jovem, esta edição compensa a falta de ineditismo com informações bastante animadoras sobre a edição especial Conan the Legend, que foi publicada em novembro pela Dark Horse, nos EUA.

Sobre as duas histórias, a primeira é bastante pitoresca, já que se trata de "combate ao tráfico de drogas" na Era Hiboriana. Nela temos uma boa idéia de quanto o Cimério pode ser determinado quando está em busca de vingança.

A segunda, um clássico de Thomas e Buscema, adaptada de um conto de David A. English, é uma das melhores da dupla Conan e Sonja. Eles têm que confrontar os horrores genéticos de dois irmãos ensandecidos e lutar para manter a própria sanidade.

Quanto aos já habituais erros de editoração, encontrei esses:

Página 9, 2º quadro, a garota de taverna diz: "o n-nome dele é Yatha. Nos dias ATUIS, ele (...)" – o correto seria: "o n-nome dele é Yatha. Nos dias ATUAIS, ele (...)".

Página 11, 3º quadro, 6º balão, Maldiz diz: "Sem dúvida. A propósito, e a chamada Jenna? Você CONSEGUI resgatá-la (..)?", quando o correto seria: "Sem dúvida. A propósito, e a chamada Jenna? Você CONSEGUIU resgatá-la (..)?".

Página 18, 2º quadro, 2º recordatório: "Além disso, quem tentasse seria visto pelos dois guardas que vigiam as CIRCANIAS..." – o correto seria: "(...) as CERCANIAS...".

Página 36, 2º quadro, 4º balão, Conan diz: "PELO sete infernos, quem é você, mulher?" – quando deveria dizer: "PELOS sete infernos, (...)?".

Página 39, penúltimo quadro, no 3º balão, Morophla diz: "(...) seríamos PBRIGADOS a assumir... digamos...", quando deveria estar escrito no diálogo: "(...) seríamos OBRIGADOS a assumir... digamos...".

Se esses deslizes influem ou não no objetivo fim da editora, eu não sei. Mas, por diversas vezes, o editor prometeu que tais deslizes não voltariam a acontecer. Parece que ele não está conseguindo manter essa promessa.

Em contrapartida ele nos agraciou com o clássico mapa hiboriano – aquele dos velhos tempos; além de duas artes da graciosa Sonja: uma de John Buscema e outra de Joe Jusko. Também em dose dupla é a arte de Earl Norem, na capa e na terceira capa. Quer mais? Então dê uma olhada na Taverna Hiboriana para ver a foto de uma estatueta do Conan esculpida por um conanmaníaco.

Classificação: 4 – Osvaldo Magalhães, Cronista do Portal Crônicas da Ciméria

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