Era Hiboriana: Vinho hiboriano

por Herbert Herik
em 07/10/2004
Além do Bárbaro, outros dois beberrões famosos foram Pelias , o feiticeiro (a cidadela escarlate, CR3) e Diviatix dos Sertões Pictos, que em dado momento diz a Conan: “Meu rei, eu bebi vinho suficiente para fazer dormir metade do exército... mas estou bem sóbrio” (a esfinge negra de Nebthu, CR5). Até Zogar Sag, o xamã Picto, gostava de vinho ( A Fronteira do Fim do Mundo, ESC 14).
 
O jovem Conan nunca tentou esconder sua formação bárbara, mesmo quando estava entre pessoas educadas. Na casa de Atalis em Yaralet, Turan, ele entornava vinho tinto enquanto devorava um frango assado – coisa que não costuma ser feita por quem entende de vinho (A Mão de Nergal, SAM 13).
 
O cimério tinha predileção pelo vinho de Ghazan (As Negras Noites de Zamboula, ESC 8), embora seu paladar tenha posteriormente mudado em favor do vinho de Kyros ( Revolução na Cidade Maldita, ESC 19; A Lâmina de Fogo, ESC 17). Acredita-se que tanto Ghazan quanto Kyros fiquem em Shem. Como rei da Aquilônia, Conan passou a preferir o vinho Poitain, sua província ao sul do país (A Feiticeira das Brumas, RC 1; A Esfinge Negra de Nebthu, CR5).
 
Ao longo da divisa entre a Aquilônia e os Sertões Pictos, o álcool era um problema, pois, quando os pictos conseguiam vinho, quase sempre havia ataques à fronteira (A Fronteira do Fim do Mundo, ESC 14; O Tesouro de Tranicos, ESC 90/91; A Fênix na Espada, CS 2)
 
Conan sempre exigia vinho após as batalhas: “Esqueça os médicos, Públio e me traga vinho”, comentaria ele após enfrentar os assassinos no palácio real de Tarântia (A Fênix na espada, CS 2).

Legendas:

CR- Conan Rei.
ESC- Espada Selvagem de Conan.
CS- Conan Saga.
SAM- Superaventuras Marvel.
RC- Rei Conan
CB- Conan, o Barbaro.
 
Fonte: Revista Conan, O Bárbaro 27
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